sábado, 22 de fevereiro de 2014

" Quem comeu o meu sushi?"

   É incrivelmente belo passar alguns dias das férias no campo, não é mesmo? 
   Você é capaz de esquecer tudo ao tocar os pés na grama e passar as mãos sobre as flores sedosas.
   Nenhum lugar é capaz de te trazer tanta paz quanto àquele banquinho de baixo da árvore onde você senta e fica a pensar no nada... observando os pássaros que passam perto de você e ciscam por migalhas e frutos no chão.
   O cachorro late para um bicho que passa corriqueiro no mato. Você sorri com preguiça do ânimo que o animal tem em perseguir o desconhecido.
   Para de novo e olha para a casa. " O que será que estão cozinhando lá
dentro?" , você se pergunta e imagina todos os tipos de quitutes, desde o bolo mais simples até a torta mais doce.
    E dentro de todo esse cardápio delicioso, o silêncio te pega e faz você pensar em quanto tempo ficará ali, naquele refúgio, onde os cabos da internet não chegam e... onde não há sequer um mísero restaurante de comida japonesa. "Ai minha nossa, como vou fazer sem meu sushi?", "Como podem as pessoas viverem nesse lugar e nem saber sequer que existe uma comida tão deliciosa como o sushi? Que me perdoem os bolos, mas um sushi tem seu lugar..Ta bom, já chega. Preciso voltar para a cidade!".



terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

"Quanto mais as coisas parecem mudar...

mais elas permanecem as mesmas."

     Ok, não tirei essa frase de uma super fonte, mas a música de Corinne Bailey Rae não está muito errada não. Poderia lhe pedir para imaginar um quadro social como o que estou prestes a descrever. Mas não preciso que use da sua imaginação, porque ele está bem a sua frente.
     Quantas vezes você assiste a um telejornal e sente que o mundo virou de cabeça para baixo e que tudo o que acontece é assassinato, roubo e sequestro? Querida(o), existe um motivo para que a violência seja tão reportada quanto é. Simples, eles não querem que você pense, afinal, violência tem toda hora. Mas e programas que discutam a realidade social, não pelo viés "precisamos de mais policiais nas ruas para prender bandidos" e , sim, o porquê dessas pessoas estarem nas ruas roubando e mesmo depois de presas, voltarem a praticar crimes? Não basta prender e esquecer as pessoas nas cadeias. Você realmente acha que está privado de violência quando um ladrão é preso? O chefe do tráfico está lá na cadeia, nesse momento, arquitetando e comandando operações do mesmo jeito. Mesmo o graúdo preso, não tem adiantado mais. 
   Então já sei, a solução é fazer justiça com as próprias mãos. Sério? Você não estudou história? Estava fazendo o que enquanto seu professor te ensinava sobre a ascensão de Hitler e o fascismo na Itália? Não sei você, leitor, o que pensa que é o problema, mas na minha concepção, parte do problema está que , hoje, a camada da burguesia média foi educada durante o período ditatorial, portanto, suas aulas de geografia e história não foram lá as mais elucidativas. Raso o problema? Também acho, afinal, eles poderiam ter procurado informação por conta própria. Mas, em vez disso, eles deixam para se informar através da grande mídia. Aí, o bicho pega. Tenha sempre em mente, por favor, uma história, um fato não tem um lado ou dois. Tem vários. E se só estão te contando um... aí tem coisa. Eles querem te deixar com medo e repetir o episódio do " perigo comunista". Olha só, a gente já caiu nessa uma vez. Custa ter um pouco mais de som senso agora?
   A relação da televisão com a notícia deixou de ser ( se é que algum dia foi) de fidelidade com o público. Estou chamando os jornalistas de antiéticos? Não necessariamente. Mas convenhamos, grande parte dos que trabalham para as grandes emissoras estão corroborando para a política empresarial do veículo. Tendo isso em mente, vale pensar no o que é considerado noticiável. Vamos lá né, te fazer pensar, depois de um dia cheio de trabalho, não é exatamente a forma mais eficaz de te segurar em um canal de televisão. 
  E onde eu quero chegar com isso tudo ? Muito simples. 
  O cenário que aqui descrevo é óbvio para muitos e constrangedor para outros. Mas a verdade é, o mesmo homem que julgou os índios primitivos porque eles não tinham prática de desenvolvimento de forma que sua produção gerasse excedentes, é o mesmo homem que acredita que o século XXI é completamente superior às barbáries medievais. Os tempos mudam, os objetos se desenvolvem, a "evolução" inebria as pessoas. Mas jovens justiceiros estão por aí, amarrando os sujeitos marginalizados em postes enquanto as pessoas aplaudem. Fique atento, caro leitor. Porque os que hoje te "protegem" dos marginais, um dia cobrarão por isso e pedirão em troca fatores valiosos, como a sua liberdade. Assassinar índios porque, em tese, eles não produzem e ocupam terras que acabam ficando inutilizadas é insano, porque o que os índios fazem ali, preservar a terra e cuidar dela, é o que você tem preguiça de fazer, quando houve a expressão " precisamos pensar sustentavelmente". Você tem certeza que primitivo é o índio ou os homens da caverna, porque eles não tinham as ferramentas mais desenvolvidas? E você que tem e utiliza de forma incorreta? E eu não estou falando de tecnologia. A sua ferramenta aqui é a educação, que você parece não saber usufruir com competência. 








    

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Vim mostrar porque estou aqui


        


      Faz tempo que não venho aqui para fazer o que mais gosto: escrever. Seja sobre um fotógrafo, seja sobre um filme, um fato ou uma banda. Mesmo que seja só para colocar duas palavras. Confesso que havia perdido o gosto. Mas, recentemente, alguns fatos me trouxeram até aqui. Quando iniciei o blog era mais nova, cheia de sonhos. Sonhos que foram sendo esmagados pela "realidade". Fui enxergando meus sonhos cada vez mais embaçados e confusos. Fui entendendo que a realidade é dura e que nem sempre são os sonhos que regem as nossas vidas. Nossas vidas... E a minha vida? Quem rege? Eu ou o que esperam de mim? E, afinal, o que esperam de mim? O que eu espero de mim?Nesse ano que agora a minha agenda me mostra que está acabando, percebo que fiz de tudo um tanto. Mas, ao garimpar o que me satisfez de verdade do que só me massacrou, sobraram algumas grandes, porém poucas, pedras. Foi quando eu parei. Parei para observar e vi que com excessão de poucos, a maioria das pessoas não faz o que gosta. São pessoas desiludidas, frustradas, entediadas, encaixadas em um bloco, o do " segui essa carreira porque me falaram e eu acreditei que ter um bom salário me garantiria uma vida plena de satisfação". Quando, na verdade, o salário é convertido 40% em remédios para estresse ou pressão alta.
        Honestamente, o que faz valer a pena viver?Qual o sentido em trilhar um caminho sem chamas? Já cinzento e desestimulante? Por isso, deixo aqui declaradas a minha paixão. Paixão e vontade por querer fazer a diferença. Porque é isso o que conta. E não, ficar sentada na frente de um computador alterando números.



domingo, 23 de junho de 2013

Eu penso muita coisa, então vamos ver se consigo esclarecer algumas ideias...

Fazia tempo que não vinha até aqui rascunhar algo sobre a minha opinião. Na verdade, à cerca do que vou falar agora, talvez ainda não tenha uma opinião definida. Talvez nunca a tenha. Mas existem certas coisas que a história ensina e que a gente aprende. Sempre me classificaram como parte da geração " alienada", " acomodada"... Assim como na época da Ditadura não era todo jovem que estava disposto a ir para as ruas, na minha geração, nunca me senti parte do grupo alienado. Podia não estar gritando por aí e revolucionando, mas não estava dormindo, definitivamente... Acontece que agora, encontrei um grupo com o qual gritar junto. Mas sem perder a razão. Descobri uma forma de fazer meus anos de estudos refletirem na melhoria do meu país, que tanto quero ver transformado. Abro o facebook diariamente e recebo uma carga incrível de opiniões sobre as manifestações. Algumas equivocadas, outras furiosas, indignadas, outras corretas e algumas intolerantes.... Enfim, decidi que deveria dizer algo. Pode ser que você não concorde, mas a ideia é exatamente essa. Que sejamos capazes de nos expressar criticamente sobre o contexto no qual vivemos!



1.       Os movimentos, mesmo que com certo grau de vandalismo, são válidos. Vandalismo incomoda e chama a atenção. Inicialmente,  para um lado negativo. Posteriormente, faz com que as pessoas se informem e que, portanto, cheguem à conclusão de que a maioria presente nas manifestações está lutando por um direito que é de todos ( inclusive dos ausentes).
 2.       Os movimentos são recentes. Então NÃO, ele NÃO tem líder, AINDA. É preciso que aqueles que se sentem aptos a representar o grupo manifestante de sua cidade se organizem. E, principalmente, comecem reivindicando questões locais. Uma cidade organizada capaz de fazer com que suas manifestações tenham reações positivas locais, respostas por parte de seus representantes, servirá de exemplo para as outras. E isso, permitirá, em conseqüência, a união de todas a fim de reivindicar as questões nacionais. Seguindo a idéia de  “ arrume seu quarto primeiro e, depois, salve o mundo”, devemos, primeiro, organizar nossas cidades e, depois, nos unir com um único propósito, fazer Brasília responder de acordo com o que o povo pede. Brasília é longe sim, mas não é em outra galáxia.
 3.       O movimento é de todos, a rua é pública. Reprimir pessoas integrantes de partido é atitude de pessoas fascistas. E, até onde eu sei,  esse tipo de governo não é exatamente eficaz do ponto de vista histórico. O que o Brasil precisa é de uma reforma política, uma re-identificação dos partidos que há muito tempo não possuem mais uma consistência ideológica.
4.       Não adianta ir para as ruas agora, como verdadeiros leões e ir para as urnas votar como burro. Tenha isso em mente: os políticos vão se aproveitar, e muito, desses protestos em suas campanhas eleitorais. Alguns deles ( coff, coff, Aécio Never, coff,coff) já o estão fazendo . Seja antenado, se você não tem um candidato, NÃO vote no ”menos pior”. Isso não faz com que o seu pais seja um pouco menos mal governado.  É preferível que haja outra eleição e uma renovação dos candidatos até que alguém que de fato irá nos representar, ou seja, ouvir, avaliar e efetivar as propostas seja eleito.
5.       E que venha a Copa do Mundo. Achar que o cancelamento da Copa é legal é um equívoco. O prejuízo seria imenso e, além disso, estaríamos perdendo a oportunidade de mostrar ao vivo os verdadeiros motivos dos protestos.  Os membros das Confederações são pessoas influentes, a opinião deles gera grande repercussão e pressão, também. Então, que venha a Copa, mas, dessa vez, para atender a outras necessidades que não a do entretenimento.
6.       Informe-se. Saiba explicar e argumentar sobre o que você defende. Não julgue e não crie preconceitos. Atualize-se. As informações estão saltando em todos os meios de comunicação. É preciso  “ garimpar” uma fonte de informação confiável. É preciso senso crítico diante de uma reportagem. Tenha conhecimento de causa.
7.       Sim, as manifestações são contra muitas coisas. Em alguns casos, parecem que não sabem para onde atirar. Por que será? Motivos para gritar não faltam. É necessário cautela e organização. E não pense que isso não está acontecendo. É tudo uma questão de tempo. E se existe  “aproveitador” no Congresso, porque não vai existir oportunista no meio do povo?
8.       E se de tudo que está acontecendo, existe um ponto positivo, é que, finalmente, as pessoas estão buscando informações sobre a política brasileira e debatendo sobre ela.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Diálogos Sem Sentido

   Bom, para situar todos da situação, após ler um texto, muito bem escrito, por sinal, de um amigo queridíssimo meu, sobre a veracidade do Estado laico brasileiro, me veio a ideia de criar com ele uma espécie de coluna em forma de diálogo, em que elegeríamos um assunto, criaríamos perguntas e por fim, as responderíamos. Assim, criamos o Diálogos Sem Sentido, que, na verdade, para aqueles interessados, farão muito sentido, já que debateremos assuntos da atualidade e de cunho, preferencialmente, político e social. No meu blog constará as respostas do meu amigo, Vitor Vaz e no blog dele(http://dmsentido.blogspot.com.br/), as minhas respostas. Já adianto que, por anos de amizade e companheirismo, esses debates tendem a ser baseados em bons argumentos, seriedade e um pouco de informalidade, afinal, isto é um blog. Espero que gostem!



ABORTO







IroniadeMaria.: Ser Legal é diferente de ser a favor da prática?


VitorVaz: Considerando que vivemos em uma democracia, os direitos de uma pessoa não podem afetar o de outra, certo? A partir disso o direito de uma pessoa de ser contra o aborto não pode afetar o direito de outra pessoa a abortar, visto que separadas essas ações não concernem ou afetam em nada qualquer outra pessoa. Uma pessoa que é “contra” o aborto, por si mesma, não faria ou recomendaria a outra pessoa que fizesse um aborto, mas ela deve respeitar o direito de uma pessoa que queira faze-lo, independente dos motivos que ela tenha para tal.


 I.M.:Por que é importante legalizar o aborto?


VV: O aborto é uma prática que acontece, e uma questão de saúde pública, independente de ser legal ou não. Assim, a legalização do aborto serviria para evitar que mulheres morram se submetendo a operações arriscadas de aborto, em clínicas clandestinas, e também para recomendar que elas coloquem o filho para adoção, ao invés de abortarem.


I.M.:A mulher tem o direito ao poder total de decisão sobre o seu corpo?


VV: Roe vs Wade foi um caso marco para a discussão do aborto nos EUA, apesar de haver muita polêmica em cima dele, onde foi decidido pelo direito da mulher de abortar (em linhas gerais). Desse caso surgiram duas “definições”: pró-escolha e pró-vida, as quais eu devo falar depois. O importante é saber que o primeiro grupo é o que se preocupa com os direitos da mulher, e visto que a gravidez e suas consequências afetam principalmente ela, a escolha de terminar ou continuar a gravidez é dela, e somente dela. Para mim faz todo o sentido que seja assim.


 I.M.:Até onde a prática é benéfica?


VV: Não vejo benefício ou malefício na prática. Existem casos clínicos, como um feto com anencefalia, em que ela é recomendável (no exemplo citado até necessária e talvez até obrigatória em um local civilizado). Em outros casos é simplesmente a opção de ter um filho ou não.


 I.M.:As práticas, hoje conhecidas, são as mais apropriadas ou devidamente esclarecidas?


 VV: No caso dos lugares em que a prática é legalizada, e existe um protocolo para tal situação, imagino que a prática é eficaz, embora sempre estejamos sujeitos a novas descobertas e revelações que possam melhorar/inovar o procedimento. No caso de lugares em que ela ilegal e ele é realizado em clínicas clandestinas, alguns procedimentos beiram a barbárie, e muitos tem sérias consequências caso ocorra um erro, o que não é incomum.


 I.M.:Até que ponto o feto é vida, afinal?



VV: Do meu ponto de vista, a vida começa a partir do parto, pois até então o feto era completamente dependente da mãe, e não tinha nenhuma experiência “terrena”. É difícil determinar esse tipo de coisa, muito mais achar uma definição que seja consensual a todos, mas eu vejo a vida como liberdade, ser você por você, ter consciência de você mesmo, e isso acontece após o parto. É claro que não tenho memória de meus primeiros anos, e ainda era dependente de outros seres para sobreviver, mas já pensava por mim mesmo e era livre, independentemente disso. Mas falando de vida com o aborto em questão, creio que a partir da décima semana de gestação, aproximadamente a fase em que o sistema nervoso acaba de se formar e o cérebro passa a se desenvolver mais rapidamente, não se deva considerar mais ele como opção, tendo em vista que o embrião se tornou um feto, e tem a estrutura fundamental para a vida e para a formação da consciência.


I.M.:Como funcionaria o sistema de operação do aborto, caso legalizado?


VV: Seguindo o modelo que já existe em alguns países, e julgando que eu seja o senhor supremo e benevolente da Terra, eu promulgaria que a maneira a se proceder, quanto ao aborto, seria: A mulher deve pedir a operação antes que o feto complete 10 semanas, que é aproximadamente quando se forma o cérebro do mesmo. Após o requerimento a mulher teria um aconselhamento médico e psicológico, para informar a ela os riscos do procedimento, além de aconselhar alternativas, como ter o bebê e coloca-lo para adoção. Caso a mulher ainda opte pelo procedimento, ele é realizado, também antes do período de 10 semanas de gestação. A mulher deve pedir a operação antes que o feto complete 10 semanas, que é aproximadamente quando se forma o cérebro do mesmo. Após o requerimento a mulher teria um aconselhamento médico e psicológico, para informar a ela os riscos do procedimento, além de aconselhar alternativas, como ter o bebê e coloca-lo para adoção. Caso a mulher ainda opte pelo procedimento, ele é realizado, também antes do período de 10 semanas de gestação. 


I.M.:Por que o aborto deve se tornar legal em termos de salubridade?


VV: Como já disse, o aborto é uma questão de saúde pública, e ter um sistema de saúde no mínimo excelente é um direito de todos, pelo menos segundo a constituição a qual estou sujeito. Dessa maneira, como existem pessoas que querem fazer uma operação abortiva, sem que sua vida seja posta em risco, o sistema de saúde do país deve cobrir essas situações. É claro que para isso é preciso um investimento substancial em saúde, já que aqui o sistema público de saúde é lamentável, portanto, ao se incluir o aborto, que é um procedimento um tanto quanto delicado, não pode haver um atendimento largado ou demorado (como nenhum procedimento deve ter), pois não é bem uma coisa que se possa adiar.


I.M.: Por que, de fato, a Igreja é contra o aborto?


VV: Religiões são baseadas em dogmas (verdades absolutas). No caso das igrejas cristãs consigo resumir dessa  forma: O aborto é uma forma de infanticídio, já que os cristãos acreditam que a vida começa a partir da fecundação. Assim, o aborto é uma forma de assassinato (aos olhos deles), que vai contra o quinto mandamento (da mitologia cristã, na história de Moisés): “Não Matarás”.
É estranho com eles não se importam tanto com os outros mandamentos, como não fazer imagens de adoração ou usar o nome de deus em vão, dentre outros. Também é engraçado que eles sejam contra a homossexualidade, sendo que os homossexuais são o grupo que menos fazem abortos na face da Terra...



I.M.:Se o Estado é laico, então por que a opinião da Igreja influência tão intensamente na discussão?



VV: Apesar de o estado ser laico, grande parte da população é cristã (fanática), e vários líderes religiosos; pastores e padres; inconstitucionalissimamente fazem propaganda política, além de vários candidatos políticos usarem o pretexto religioso para serem eleitos, e até criam alianças para fazerem prevalecer seus credos nas instâncias públicas. Isso mais o fato de que a justiça federal deixar impune tais ações, que em um verdadeiro estado laico seriam reprovadas e o agente de tais seria multado.Só para explicar porque igrejas não podem fazer propaganda politica, instituições religiosas são (erroneamente) isentas de pagar impostos, mas a partir do momento em que as referidas instituições fazem propaganda política, elas são vistas aos olhos da lei como uma instituição política, e perderiam os direitos de isenção fiscal (idealmente), exatamente pelo estado ser laico, e haver a separação total de religião e política.

terça-feira, 6 de março de 2012


BRASIL,                                                                                                  BRASIL,
COLORIDO.                                                                                          CORRUPTO.           
LINDO!                                                                                                   SUJO!





                               






BRASIL,                                                                      
BRASIL,                                                                 
DIVERSO.                                                                   CONFUSO.                                                                 



                                                                  BRASIL.
                                                                  AMADO,
                                                                  BRASIL.