segunda-feira, 15 de março de 2010

Sente o contraste...

    É esperado que ,  até o ano de 2018, todos os votos do eleitorado sejam feitos em urnas biométricas( confere o eleitor com a sua digital e foto 3x4).
    Diz o ministro, presidente do TSE( Tribunal Superior Eleitoral), que a adoção da nova máquina será um aperfeiçoamento do processo ético-democrático. Sem tirar os méritos da nova máquina, é bem irônica a colocação do ministro, quando este cita a ética como fator principal para alcançarmos uma votação mais justa, honesta.Será que é de uma votação justa que precisamos ou de candidatos descentes? O Brasil já possui o melhor sistema de votos do mundo. A nova máquina, além de cara, retardará o processo de votação uma vez que será necessário o retorno do voto impresso, após a votação na urna eletrônica.
    Em alguns momentos, a máquina é citada como a máquina da verdade. Talvez devêssemos usá-la após a eleição para vermos, quem de verdade, elegemos para governar nosso país, e deixar como vitoriosos aqueles que a máquina julgar honestos. Convenhamos, o Palácio respiraria mais aliviado e ficaria um tanto mais vazio.
    Como bem disse Fernando Vieira e Rodrigo Barros, na reportagem "O ano do contato" da revista Rolling Stone, "... o ideal mesmo seria que os políticos corruptos também pudessem ser identificados pelas pontas dos dedos, e não apenas pela cara de pau".



Ilustração Negreiros

http://www.rollingstone.com.br/edicoes/42/textos/o-ano-do-contato-eleicao2010-voto-brasil/

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