sexta-feira, 8 de julho de 2011

Wikileaks


   O projeto desenvolvido por Julian Assange é, se não inusitado, audacioso. Enfrentar as grandes potências por meio da liberação de informações sigilosas é uma ação perigosa, mas necessária já que há uma tendência a endeusar aqueles líderes que estão sempre se posicionando em pró de um diálogo democrático em relação à diplomacia mundial.
   Ao se divulgar dados desconhecidos pela maior parte da população mundial, rompe-se com a tendência de sempre crer no que é dito por quem detém a fonte de informação. A maior parte dos meios de comunicação são manipulados por aqueles que os financiam. Ou seja, o Wikileaks não só rompe com o controle abusivo por parte das grandes potências, como reafirma o objetivo da comunicação, que é opinar através da liberdade de expressão, fundamental para a formação de uma consciência crítica. Quando se detém a informação verídica é que se pode julgar um fato pelo o que ele realmente é.
Julian Assange
    Ademais, a história é muito clara quanto às consequências sobre aqueles que tentam calar os meios de comunicação íntegros. Haja visto que um dos fatores que levaram ao fim da ditadura militar brasileira foi a iniciativa de proibir a liberdade de expressão do indivíduo.
     Sendo assim, diplomatas internacionais e governantes influentes deveriam rever seu posicionamento em relação ao Wikileaks. Estariam eles sendo contra esse site devido à preocupação de como as pessoas reagiriam às notícias? Ou por que poderiam ser comprometidos diplomaticamente, tendo a sua moral colocada em dúvida?



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